Medical staff talks with a patient and walking during the medical round in the isolation area of the medical center.

Em 2022, a situação dos migrantes e requerentes de asilo na Bélgica atingiu um ponto crítico, com mais de 8 mil pessoas, incluindo crianças pequenas, tendo sido deixadas na rua sem qualquer apoio. 

Diante do fracasso do governo em dar abrigo às pessoas que buscam proteção, e a fim de atender às suas necessidades médicas cada vez mais negligenciadas, Médicos Sem Fronteiras (MSF) abriu uma clínica médica temporária em frente ao centro de registro do Escritório de Imigração em Bruxelas, em outubro de 2022. Ali, nossas equipes testemunharam um número significativo de problemas médicos diretamente relacionados com as más condições de vida. 

Por meio de consultas, identificamos os primeiros casos de difteria entre migrantes na Bélgica, uma doença que pode estar diretamente associada às condições precárias de vida das pessoas, mas que é facilmente evitável por vacina. Como resultado, nossas equipes decidiram lançar uma campanha de vacinação para enfrentar o número crescente de casos de difteria entre pessoas que vivem em ocupações e nas ruas. 

 Em colaboração com outras ONGs, continuamos a administrar nosso Centro Humanitário em Bruxelas, onde oferecemos consultas psicológicas. Os pacientes que demandam cuidados mais especializados são orientados a marcar uma consulta com psicólogos em nossa clínica de saúde mental, localizada justo ao lado do centro. 

Além disso, as equipes de MSF prestaram assistência às pessoas desabrigadas e aos migrantes vivendo em ocupações e abrigos, oferecendo consultas médicas, promoção de saúde e atividades de prevenção e controle de infecções. 

 

 

 

Dados referentes a 2022

4.760

Consultas ambulatoriais

3,9 milhões de euros

Despesas

130

Consultas em grupo de saúde mental

36 (posições equivalentes a período integral)

Número de profissionais

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