Foto: MSF/Francesca Volpi

Na Itália, Médicos Sem Fronteiras (MSF) visa suprir as lacunas no atendimento às pessoas mais vulneráveis e marginalizadas, como os migrantes e os excluídos do sistema nacional de saúde. 

Em Roma, inauguramos um novo projeto focado em facilitar o acesso a cuidados de saúde sexual e reprodutiva para mulheres migrantes que vivem em bairros marginalizados, ocupações e assentamentos informais. Nossas equipes trabalham em conjunto com a equipe do Ministério da Saúde, oferecendo consultas de planejamento familiar e obstétricas, bem como exames de diagnóstico de câncer de colo do útero e apoio às sobreviventes de violência sexual. Também realizamos atividades de promoção de saúde e serviços de mediação cultural em colaboração com as autoridades locais. 

Em maio, abrimos um projeto em Palermo para melhorar a provisão de cuidados às vítimas de violência intencional e tortura. A abordagem utilizada no projeto é interdisciplinar, oferecendo assistência médica, psicológica, social e jurídica, bem como atividades de promoção de saúde e ações comunitárias para identificar potenciais pacientes. 

Em ambos os locais, implementamos atividades para combater a COVID-19. Em Roma, nossas equipes apoiaram as pessoas que vivem em ocupações e assentamentos informais, garantindo-lhes acesso às medidas preventivas, ao tratamento e a vacinas. Também advogamos pela necessidade de remoção das barreiras administrativas que dificultam o acesso à vacinação para migrantes não registrados que vivem na Itália. 

Em meados de 2021, durante o verão, apoiamos na provisão de primeiros socorros e na identificação de pessoas com vulnerabilidades – como vítimas de tortura e violência severa – no momento de sua chegada a Lampedusa, principal ponto de desembarque de migrantes vindos do norte da África. Nossa equipe também trabalhou nas áreas com maior concentração de migrantes na ilha, oferecendo assistência a pacientes fragilizados e vulneráveis que precisavam de cuidados e acompanhamento específicos. Além disso, garantimos o acompanhamento dos pacientes nos centros de isolamento em Agrigento. 

Dados referentes a 2022

13.100

Consultas ambulatoriais

Filtrar por