Cuidados de saúde sexual e reprodutiva em Choloma, Honduras
Foto: Christina Simons/MSF

Em 2024, MSF marcou o 50º aniversário de sua primeira atuação em Honduras. Atualmente, oferecemos cuidados de saúde a migrantes e grupos marginalizados, incluindo profissionais do sexo e membros da comunidade LGBTQI+. 

 

Nossa primeira resposta em Honduras ocorreu em 1974, após o furacão Fifí. Desde então, mantivemos nosso compromisso de oferecer cuidados médicos às populações afetadas por desastres naturais, violência sexual e surtos de doenças, e aos migrantes em trânsito pelo país. 

Como parte de um estudo iniciado em 2023, realizado em colaboração com o Programa Mundial de Mosquitos, o Ministério da Saúde de Honduras e a Universidade Nacional Autônoma de Honduras, liberamos mosquitos inoculados com Wolbachia, uma bactéria que impede que os insetos transmitam o vírus da dengue. Essas bactérias serão transmitidas às futuras gerações de mosquitos, interrompendo a cadeia de transmissão. No final de 2024, a maioria dos mosquitos na área-piloto perto da capital, Tegucigalpa, transportava Wolbachia. 

Para enfrentar o elevado número de casos de dengue no norte de Honduras, MSF apoiou o Ministério da Saúde com profissionais, medicamentos e suprimentos médicos em quatro municípios. 

Em 2024, após sete anos apoiando a clínica de saúde materno-infantil e as clínicas móveis de Choloma, concluímos as atividades de saúde sexual e reprodutiva que vínhamos realizando. Em San Pedro Sula, no entanto, continuamos a oferecer serviços de saúde abrangentes para profissionais do sexo e pessoas LGBTQI+, incluindo apoio psicossocial, rastreamento de câncer de colo do útero e infecções sexualmente transmissíveis, vacinação contra o papilomavírus humano (HPV), planejamento familiar e profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP). Nossa equipe também atende vítimas e sobreviventes de violência sexual. 

Mantivemos nossa base em Danlí, cidade próxima à fronteira com a Nicarágua, oferecendo cuidados médicos e psicológicos, apoio social e ações de promoção da saúde para migrantes. 

Dados referentes a 2024

27.700

Consultas ambulatoriais

930

pessoas tratadas por violência sexual

7.540

consultas individuais de saúde mental

6 milhões de euros

Despesas

1.960

consultas para serviços contraceptivos

214

equivalente em período integral

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