Na Guiné, Médicos Sem Fronteiras oferece cuidados a pessoas vivendo com HIV. Em 2022, também respondemos a surtos de febre de Lassa e sarampo.  

 Embora a Guiné tenha uma prevalência de HIV relativamente baixa, de cerca de 1,4%, apenas pouco mais da metade das pessoas que vivem com HIV estão recebendo tratamento antirretroviral. Em colaboração com o Ministério da Saúde, nossas equipes administram oito centros de saúde na capital, Conacri, onde realizamos testes e oferecemos cuidados para HIV, com foco na prevenção da transmissão da doença de mãe para filho, bem como tratamento para violência sexual e tuberculose. Além disso, administramos uma instalação com 31 leitos no Hospital Donka para pessoas com HIV avançado. 

 Em dezembro, nosso projeto comunitário na prefeitura de Kouroussa, no Leste do país, fechou suas portas. Por mais de cinco anos, trabalhamos com as comunidades para desenvolver atividades de combate à malária, à desnutrição e a outras doenças infantis. Além de trabalhar em centros de saúde, MSF treinou e equipou agentes comunitários de saúde e voluntários que trabalharam diretamente em suas comunidades para melhorar os sistemas de detecção, tratamento e encaminhamento de crianças com malária e outras doenças. 

 Também respondemos a dois surtos de febre de Lassa e a um surto de sarampo em 2022, oferecendo acesso a cuidados, na medida em que, paralelamente, pressionávamos para que a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde iniciassem uma campanha de vacinação.  

Dados referentes a 2022

36.400

Casos de malária tratados

14.400

Pessoas em tratamento ARV de primeira linha em programas apoiados por MSF

17.600

Casos de sarampo tratados

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