A sprayer is treating a house against mosquitoes during the 2019 indoor residual spraying campaign in Kinyinya health district.

No Burundi, Médicos Sem Fronteiras (MSF) respondeu a surtos de malária e cólera, além de trabalhar para melhorar a atenção a traumas e o tratamento de doenças negligenciadas. 

A malária continua sendo uma das prioridades-chave de MSF no país, já que se trata de uma das principais causas de morte, especialmente entre crianças pequenas. Em 2022, nossas equipes apoiaram o Ministério da Saúde na provisão de cuidados a pacientes afetados por picos de malária em Kinyinya e Gisuru, na província de Ruyigi, e começaram a implementar uma abordagem domiciliar para a doença no distrito de Ryansoro, na província de Gitega. 

Quando os casos de malária começaram a aumentar no distrito de saúde de Cibitoke, em julho, lançamos uma intervenção de emergência, na medida em que os hospitais locais ficaram rapidamente sobrecarregados devido ao número de pacientes. MSF apoiou, principalmente, o tratamento gratuito da malária e o recrutamento de pessoal em unidades de saúde, organizou treinamentos médicos e forneceu medicamentos e equipamentos médicos, inclusive para a realização de transfusões de sangue de forma segura.  

 No total, apoiamos a oferta de cuidados em dois hospitais e 14 centros de saúde em Cibitoke, além de trabalharmos com uma rede de cerca de 70 agentes comunitários de saúde para treiná-los para assistir os pacientes na comunidade. Em dezembro, quando Cibitoke também foi atingido por um surto de cólera, nossas equipes apoiaram o centro de tratamento de cólera em Rugombo com a oferta de cuidados. 

No final de abril, encerramos nosso projeto de detecção e tratamento de úlceras dos membros inferiores no distrito de saúde de Giteranyi, na província de Muyinga, pois o número de casos havia diminuído significativamente. Em 2022, fizemos uma pesquisa operacional no distrito de saúde de Kiganda, na província de Muramvya, enquanto trabalhávamos para reforçar a capacidade de manejo de pacientes da equipe médica local. O estudo ajudará as autoridades e outros parceiros a entender melhor as causas e o modo de transmissão dessa doença negligenciada. 

Em abril, também concluímos nossa parceria voltada para o fortalecimento da capacidade de resposta a traumas com o Hospital Príncipe Regente Charles de Bujumbura, onde treinamos equipes médicas no tratamento de pacientes com traumas graves. Além dessa instalação, também apoiamos a cidade de Bujumbura em sua iniciativa de engajar várias agências para reforçar a implementação de planos para responder a ocorrências de vítimas em massa. 

 

Dados referentes a 2022

1.478.200

Consultas ambulatoriais

4,7 milhões de euros

Despesas

571.000

Casos de malária tratados

164 (posições equivalentes a período integral)

Número de profissionais

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