As equipes de MSF, no Brasil, prestam atendimento de saúde a comunidades de difícil acesso em áreas remotas da Amazônia. Nossos serviços incluem tratamento para malária e suporte em saúde mental. 

 

No estado de Roraima, atuamos no Território Indígena Yanomami (TIY), na região de Auaris, oferecendo tratamento para malária e cuidados essenciais de saúde. Na capital do estado, Boa Vista, prestamos consultas médicas e apoio em saúde mental aos Yanomami no centro de saúde indígena. 

No início de 2023, o Ministério da Saúde declarou emergência em saúde pública no TIY, relacionada, entre outros fatores, com a degradação ambiental causada pela mineração ilegal. Desde então, MSF vem apoiando o ministério na melhoria do acesso à saúde no território. Em 2024, coordenamos e cofinanciamos a reforma de uma unidade de saúde em Auaris. A obra, realizada em colaboração com as autoridades indígenas de saúde, envolveu a ampliação e a melhoria do espaço, com a divisão entre área de consultas e internação.  

Sempre que possível, realizamos nossos atendimentos nas próprias terras indígenas, implementando, assim, uma abordagem de saúde mais culturalmente adequada a essas comunidades. 

Enquanto isso, no estado do Pará, continuamos nosso trabalho em Portel, uma cidade amazônica de difícil acesso. Nessa região, MSF promoveu a criação de uma rede multidisciplinar, para otimizar o fluxo de atendimento a vítimas e sobreviventes de violência sexual, por meio de ações como mobilização comunitária e capacitação de profissionais de diferentes áreas. Também apoiamos as autoridades locais na oferta de cuidados de saúde geral na região, incluindo para as comunidades ribeirinhas. 

Além dessas atividades, lançamos uma resposta emergencial para ajudar as pessoas afetadas pelas fortes chuvas e inundações no estado do Rio Grande do Sul. Oferecemos cuidados básicos de saúde, além de apoio em saúde mental e suporte psicossocial, em um abrigo na cidade de Canoas, uma das mais atingidas. 

MSF também atuou, em parceria com as autoridades do Rio Grande do Sul, em outras cinco cidades, para elaborar uma resposta em saúde mental e apoio psicossocial, composta por três pilares principais: apoio comunitário, capacitação de profissionais locais e elaboração de protocolos de emergência. 

Dados referentes a 2024

20.900

Consultas ambulatoriais

46

Equivalente em tempo integral

680

Consultas individuais de saúde mental

4,8 milhões de euros

Despesas

4.860

consultas de saúde mental fornecidas em sessões de grupo

1.420

casos tratados por malária

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