Linha do tempo: prestando cuidados essenciais em meio a conflitos no Afeganistão

MSF começou a atuar no Afeganistão em 1980; mantivemos serviços de saúde vitais mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras

As equipes de Médicos Sem Fronteiras (MSF) continuam a fornecer cuidados médicos em todos os nossos cinco projetos no Afeganistão: em Herat, Kandahar, Khost, Kunduz e Lashkar Gah. MSF começou a atuar no Afeganistão em 1980 e mantivemos serviços de saúde vitais mesmo sob as circunstâncias mais desafiadoras. Décadas de conflito armado deixaram a economia e a infraestrutura do país em ruínas, e milhões dependem da assistência humanitária.

MSF é independente, imparcial e neutra. Nossa prioridade continua sendo fornecer atendimento médico às pessoas que mais precisam.

Sabemos que as emergências médicas não param em tempos de conflito e turbulência. Aqui está um resumo do nosso trabalho no Afeganistão ao longo de 20 anos:

2001: pessoas de todas as idades esperam por suas consultas médicas na clínica de MSF em Qeysar, um pequeno vilarejo montanhoso na província de Faryab.

Foto: Tim Dirven/Panos

2004: um menino empina sua pipa do lado de fora da clínica Shamal, na região norte de Pul-e-Khumri.

Foto: Carl De Keyzer/Magnum Photos

 

2011: um homem idoso cumprimenta a equipe médica durante os turnos no hospital de traumas de MSF em Kunduz, que recentemente abriu suas portas para fornecer essenciais cuidados cirúrgicos e de fisioterapia. Único centro de traumas desse tipo na região, foi destruído por ataques aéreos dos EUA em 2015. MSF planeja reabrir o centro de trauma este ano.

Foto: Michael Goldfarb/MSF

 

2014: mãe e filho aguardam atendimento médico no pronto-socorro do hospital Boost, na cidade de Lashkar Gah, no sul da província de Helmand, durante um período de aumento da desnutrição grave na região.

Foto: Paula Bronstein

 

2016: um fisioterapeuta de MSF examina as radiografias de um menino de 14 anos com ossos quebrados que se recupera de uma cirurgia no hospital Boost, em Lashkar Gah.

Foto: Kate Stegeman/MSF

 

2017: a equipe realiza uma cesariana na maternidade Khost de MSF, que foi inaugurada em 2012 e é capaz de lidar com emergências obstétricas 24 horas por dia.

Foto: Pau Miranda/MSF

 

2018: pai e filho deslocados pelo conflito recebem atendimento médico em uma clínica de MSF no assentamento Kahdestan, nos arredores de Herat. “Levei meu filho a um hospital público, mas quando os médicos prescrevem medicamentos, você tem que comprá-los, e pessoas deslocadas como nós não podem comprá-los”, diz ele.

Foto: Adhmadullah Safi/MSF

 

2019: um jovem casal segura seu bebê recém-nascido na maternidade Dasht-e-Barchi, em Cabul. MSF tomou a dolorosa decisão de se retirar deste hospital após um ataque em maio de 2020, quando homens armados invadiram a maternidade e mataram mulheres e crianças.

Foto: Sandra Calligaro

 

2019: pessoas desabrigadas por conflito e forte seca esperam ser atendidas em uma clínica de saúde para pessoas desabrigadas no assentamento Kahdestan, nos arredores de Herat. O Afeganistão está entre os países mais vulneráveis aos efeitos da mudança climática, incluindo o aumento do risco de secas e inundações.

Foto: Andrew Quilty

 

2020: membros da equipe de MSF trabalham lado a lado na unidade de terapia intensiva neonatal do hospital Boost, em Lashkar Gah, na província de Helmand. Na época, o hospital Boost estava entre as maiores administrações de MSF em todo o mundo, com 300 leitos e mais de 700 funcionários.

Foto: Kadir Van Lohuizen/Noor

 

2020: mulheres e crianças se concentram na ala de internação feminina do hospital Boost, Lashkar Gah, Helmand.

Foto: Kadir Van Lohuizen/Noor

 

2021: um promotor de saúde examina um paciente no centro de tratamento da COVID-19 de MSF em Gazer Gah, Herat.

Foto: Waseem Muhammadi/MSF
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