Arjan Erkel, seqüestrado há seis meses no Daguestão, ainda está desaparecido

MSF apela aos governos da Rússia e do Daguestão para que priorizem o caso.

O Presidente Internacional da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), Dr. Morten Rostrup, anunciou hoje em Moscou, durante uma coletiva de imprensa, que a falta de contato dos seqüestradores de Arjan Erkel, seis meses após seu desaparecimento, leva MSF a acreditar que a não-resolução deste caso pode ter uma dimensão política. Apesar dos esforços das agências de aplicação da lei da Rússia e do Daguestão nos últimos seis meses, Arjan ainda permanece desaparecido e MSF não sabe sequer se ele está vivo.

Arjan Erkel, coordenador geral de Médicos Sem Fronteiras no norte do Cáucaso, foi seqüestrado por três homens não identificados no dia 12 de agosto de 2002, em Makhachkala, capital da República Federal do Daguestão.

MSF pede que o Presidente Putin e o Presidente do Conselho de Estado do Daguestão, Mr. Magomedov, não tratem as investigações de Arjan como um caso criminal.

“É imperativo que os governos da Rússia e do Daguestão cumpram sua responsabilidade para resolver esse caso, o que significa tratá-lo com a gravidade que merece. As autoridades Russas já provaram, num passado recente, que podem solucionar casos como esse”, diz Dr. Morten Rostrup, Presidente Internacional de Médicos Sem Fronteiras.

As investigações realizadas no Daguestão, sob a supervisão das autoridades Federais, não deram resultados significativos sobre o caso de Arjan. O Promotor Geral da Federação Russa e os serviços de segurança ainda não forneceram a MSF nenhuma informação sobre por que e por quem Arjan foi seqüestrado.

Hoje, seis meses após o seqüestro de Arjan, MSF lança um uma petição internacional para levar nossa mensagem ao presidente Putin e ao Presidente do Conselho de Estado do Daguestão, Mr Magomedov.

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