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Como organização médica, buscamos sempre oferecer o melhor tratamento disponível aos nossos pacientes. O trabalho de MSF envolve uma grande variedade de atividades, desde a organização de campanhas…
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A hepatite E é uma inflamação do fígado causada pela infecção do vírus E (HEV). É transmitida principalmente através da água e de alimentos contaminados por fezes. Embora os sintomas costumem ser leves, a hepatite E é particularmente perigosa para mulheres grávidas e lactantes, causando complicações e, às vezes, morte. Todos os anos, milhões de pessoas são infectadas pela doença, levando a cerca de 3,3 milhões de casos sintomáticos de hepatite E no mundo, segundo estima a OMS.
1.
A doença é causada pela infecção do vírus da hepatite E (HEV). É transmitida, principalmente, por meio da ingestão de água contaminada e geralmente ocorre em áreas onde o acesso à água própria para consumo é limitado, como os acampamentos para pessoas deslocadas. A hepatite E também pode ser transmitida de outras formas:
· Através do consumo de carne que não foi cozida adequadamente e de alimentos de origem animal infectados;
· Por meio da transfusão de sangue infectado;
· Durante a gestação, da gestante infectada para o bebê.
2.
Os sintomas iniciais, quando presentes, incluem febre, redução do apetite, náuseas e vômitos que duram alguns dias. Pessoas infectadas pela hepatite E também podem apresentar:
Esses sintomas geralmente são semelhantes aos sinais apresentados em outras doenças hepáticas. Eles geralmente duram de uma a seis semanas.
Crianças não costumam apresentar sintomas da hepatite E ou desenvolvem apenas um quadro leve da doença. Por outro lado, mulheres grávidas, em especial as que se encontram no segundo ou terceiro trimestre de gestação, correm maior risco de insuficiência hepática aguda e morte – a taxa de mortalidade entre gestantes chega a 25%. A enfermidade também aumenta o risco de abortos espontâneos e natimortos (morte de um feto após 20 semanas de gravidez).
3.
O diagnóstico definitivo da infecção por hepatite E geralmente se baseia no teste para identificar anticorpos IgM anti-HEV. Esses anticorpos podem ser detectados desde o princípio da infecção. Há testes rápidos disponíveis.
Para casos agudos da doença, pode ser utilizado o teste por RT-PCR para detectar o RNA do vírus da hepatite E no sangue e nas fezes do paciente. Nesse caso, é preciso dispor de instalações laboratoriais especializadas. Esse tipo de teste é particularmente necessário em áreas onde a hepatite E não é frequente e em casos incomuns de infecção crônica pelo vírus.
4.
Não há um tratamento específico para a hepatite E, e a hospitalização geralmente não é necessária – exceto para mulheres grávidas. É importante evitar a automedicação para amenizar os sintomas da doença, pois alguns medicamentos são tóxicos para o fígado e podem agravar a situação.
Pessoas imunossuprimidas com hepatite E crônica podem seguir um tratamento específico com ribavirina, um medicamento antiviral.
Não é aconselhado o consumo de bebidas alcoólicas para pessoas infectadas pela hepatite E.
5.
A prevenção da hepatite E pode ser feita por meio da manutenção de boas práticas de higiene e da garantia de condições adequadas de água e saneamento para as pessoas.
Entre as práticas individuais que ajudam na prevenção da doença, estão:
Há uma vacina contra a hepatite E aprovada disponível para uso em pessoas com 16 anos de idade ou mais. Ela é administrada em três doses e, desde 2015, a OMS recomenda seu uso para ajudar a controlar surtos da doença e reduzir os impactos em mulheres grávidas.
6.
As equipes de Médicos Sem Fronteiras (MSF) especializadas em serviços de água e saneamento trabalham em diferentes localidades para melhorar as condições em acampamentos de pessoas deslocadas, onde muitas vezes as pessoas precisam viver em condições insalubres. As atividades desenvolvidas incluem o fornecimento de água potável segura e a instalação de sanitários, além de atividades de promoção da saúde.
Em 2022, MSF realizou a primeira campanha de vacinação em resposta a um surto de hepatite E do mundo. A ação aconteceu no campo de deslocados internos de Bentiu, no Sudão do Sul. Essa foi a primeira vez que a vacina foi usada em larga escala e como parte da resposta a um surto ativo de hepatite E.
A vacinação, por si só, não é suficiente para controlar um surto de hepatite E. Ela foi um complemento à resposta ao surto, que também incluiu atendimento de casos da doença, promoção da saúde e melhoria dos serviços de água e saneamento.
Página atualizada em julho de 2023.