Dia Mundial da Malária

MSF aproveita a adata para fazer alerta sobre esa doença negligenciada que ainda mata 1 milhão de pessoas por ano

Mais de 1 milhão de pessoas continuam morrendo de malária por ano, embora ferramentas simples e eficazes existam e tenham sido comprovadas capazes de reduzir drasticamente o peso da doença. Todo o ano, MSF trata cerca de um milhão de pacientes com malária em 30 países diferentes.

“O fato de diagnósticos e tratamentos rápidos e eficazes serem hoje possíveis faz com que a tragédia contínua da malária em países em desenvolvimento seja acima de tudo inaceitável”, diz o Dr. Martin de Smet, um especialista em malária de MSF. “As ferramentas necessárias para combater a malária foram desenvolvidas e agora precisam ser usadas e implementadas em uma escala mais ampla.”

Onde não há aparelhos microscópicos de confiança, MSF utiliza Testes de Diagnóstico Rápido (RDT na sigla e inglês). Nesses casos, é necessária apenas uma gota de sangue do dedo do paciente para diagnosticar a doença em quinze minutos. RDTs garantem que um diagnóstico correto seja feito, o que tem sido provado pelo trabalho de MSF em diversos contextos como hospitais lotados, postos de saúde distantes e ainda em experiências com promotores de saúde treinados.

A medicação que MSF usa é uma terapia combinada à base de artemisinina (ACT). Essas pílulas são o remédio mais eficiente para tratar a malária. Elas têm baixa toxicidade, poucos efeitos colaterais e agem rapidamente contra o parasita. Se um paciente é diagnosticado cedo, depois de apenas três dias tomando os ACTs ele já pode estar curado.

MSF também distribui mosquiteiros que foram tratados com inseticida para pessoas que correm mais riscos, como mulheres grávidas e crianças abaixo de cinco anos. Através de atividades de promoção da saúde, MSF educa comunidades sobre como usar e manter corretamente seus mosqueteiros para que estejam protegidos durante a noite.

“Países desenvolvidos e em desenvolvimento precisam estar constantemente comprometidos no apoio à luta contra a malária”, diz o Dr. Marin de Smet. “Na ocasião do Dia Mundial da Malária de 2010, MSF destaca a necessidade de que todas as partes mantenham seu compromisso para garantir o aumento da implementação de RDTs, ACts e mosquiteiros em países onde a malária é endêmica.”

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