Doenças Crônicas

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) matam 41 milhões de pessoas a cada ano, o que equivale a 74% das mortes em todo o mundo, de acordo com a OMS.

Diabetes, pressão alta e asma são condições comuns que podem não parecer emergências humanitárias. No entanto, quando conflitos, desastres naturais ou grandes deslocamentos afastam os pacientes dos cuidados médicos, essas condições de saúde podem rapidamente se tornar fatais.

1.

Definição

As doenças crônicas não podem ser transmitidas diretamente entre as pessoas. Muitas delas permanecem por toda a vida e podem ter um efeito limitador sobre as pessoas afetadas.

Essas doenças são decorrentes de uma combinação de fatores genéticos e ambientais, como por exemplo a vulnerabilidade econômica, moradia em ambientes poluídos, acesso não confiável a alimentos ou má alimentação, uso de tabaco e álcool.

2.

Tipos

As DCNT abrangem uma vasta área da prática médica e incluem condições complexas variadas, como a doença de Alzheimer, osteoporose e doenças autoimunes. Há quatro grupos principais de enfermidades que causam 80% de todas as mortes “prematuras” por DCNT:

● Doenças cardiovasculares (a hipertensão, por exemplo)

● Doenças respiratórias crônicas (a asma, por exemplo)

● Diabetes

● Câncer

3.

Pessoas em risco

Pessoas de todas as faixas etárias, regiões e países são afetadas pelas DCNT. Essas condições estão frequentemente associadas a faixas etárias mais avançadas, mas evidências mostram que mais de 17 milhões de todas as mortes atribuídas a DCNT ocorrem em pessoas com menos de 70 anos. Dessas mortes “prematuras”, estima-se que 86% ocorram em países de baixa e média renda.

4.

Controle e prevenção

Uma maneira importante de controlar as DCNT é focar na redução dos fatores de risco associados a essas doenças. Investir em uma melhor gestão das DCNT é fundamental. A

gestão inclui detectar, examinar e tratar essas doenças e fornecer acesso a cuidados paliativos para as pessoas que necessitam. As intervenções de alto impacto essenciais em resposta às DCNT podem ser realizadas por meio de uma abordagem de atenção primária à saúde para fortalecer a detecção precoce e o tratamento em tempo hábil.

5.

Por que MSF trata doenças crônicas?

Médicos Sem Fronteiras (MSF) é conhecida por implementar respostas de emergência rápidas a eventos humanitários catastróficos.

Em meio a uma crise, pacientes com doenças crônicas não podem mais contar com cuidados de saúde estáveis e acessíveis para administrar sua condição com segurança. E, quando os sistemas de saúde começam a falhar, a detecção e a triagem de rotina de potenciais pacientes com DCNT também falham.

As DCNT também afetam desproporcionalmente as pessoas que vivem nos locais onde trabalhamos.

6.

Como MSF trata as DCNT?

A realidade é que, como uma organização médica de emergência, muitas vezes trabalhamos em lugares remotos e em contextos difíceis, com recursos limitados. Isso significa que pode se tornar bastante desafiador e caro tratar todas as formas de DCNT.

Priorizamos, portanto, o tratamento das pessoas mais vulneráveis, com foco nas condições que causam o maior número de mortes, incapacidades e sofrimento. Além dessa abordagem em relação a algumas das DCNTs mais difundidas, há também um pequeno número de outras condições que tratamos como parte de projetos específicos.

Fazemos tudo isso de uma forma centrada nas necessidades das pessoas e com um uso eficiente dos recursos.

Página atualizada em agosto de 2022

 

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