Mogadíscio: 23 mulheres e crianças feridas em bombardeio

MSF tratou os feridos nos conflitos no hospital de Daynile

Por causa da nova onda de conflitos violentos na capital da Somália, Mogadíscio, Médicos Sem Fronteiras admitiu 42 pessoas feridas por explosões de bombas no hospital localizado em Daynile entre quinta e sexta-feira passadas. Das 42 pessoas tratadas na ala de emergência do hospital de MSF, 23 eram mulheres e crianças abaixo de 14 anos.

“Este é o maio número de mulheres e crianças feridas admitidas em um período de 24 horas nos últimos quatro meses”, disse a chefe de missão de MSF, Axelle de la Motte St. Pierre. “Muitas delas sofreram ferimentos graves”.

Desde o início do ano, 450 mulheres e crianças feridas de guerra foram admitidas no hospital de Dynile, refletindo o alto preço que a população civil continua a pagar no conflito em curso.

Num momento em que os combates têm ficado mais violentos e que as estruturas médicas têm sido atingidas em Mogadíscio, MSF clama para que os envolvidos no conflito tomem todas as medidas necessárias para evitar vítimas civis e para que as unidades médicas sejam respeitadas e protegidas.

MSF é uma organização médica independente com projetos em oito regiões da Somália. Cerca de 1,5 mil profissionais somalis, apoiados por aproximadamente 90 profissionais em Nairóbi, providenciam cuidados primários de saúde, tratamento para desnutrição, cirurgias, apoio para pessoas deslocadas, e distribuem água e itens de auxílio. MSF não aceita nenhum financiamento governamental para seus projetos na Somália. As doações vêm de pessoas físicas de todo o mundo.

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