Gaza: risco para pacientes faz MSF transferir parte das atividades de hospital

Hospital Nasser enfrenta ameaça constante de ordens de deslocamento e bombardeios

Interior do hospital Nasser, apoiado pelas equipes de MSF. Sul de Gaza, maio de 2025. ©MSF This strike severely damaged the Ministry of Health pharmacy store, putting additional pressure on supplies at a time when medical stocks are running critically low due to the siege. On the same day, Israeli forces have issued widescale evacuation orders, further limiting people’s access to medical care and MSF’s ability to provide it. An evacuation order covering almost the entire eastern part of Khan Younis, at the edge of Nasser hospital, forced people to immediately move towards Al Mawasi area, which resulted in a small number of patients in Nasser hospital on 20 May.

As ordens de deslocamento das forças israelenses e os bombardeios nas proximidades do hospital Nasser, em Khan Younis, forçaram Médicos Sem Fronteiras (MSF) a ajustar suas operações na unidade de saúde. Foi transferida parte das atividades de assistência a queimados e de ortopedia para o hospital de campanha de MSF em Deir Al Balah. Isso minimiza o risco para alguns pacientes e profissionais, cuja segurança é nossa prioridade.

“Apesar da insegurança e das restrições de movimento, nosso compromisso com o hospital Nasser continua por meio de nossa presença física e nosso trabalho nas enfermarias da maternidade e da pediatria. Também apoiamos a unidade com conhecimento técnico, consultas com especialistas e suporte financeiro”, afirma Pascale Coisard, coordenadora de emergência de MSF.

O Nasser possui as últimas unidades de terapia intensiva em funcionamento para crianças e recém-nascidos no sul do território, que não podem ser transferidos.

“A unidade é a única esperança para os palestinos no sul de Gaza, especialmente mulheres e crianças que precisam de cuidados médicos urgentes e vivem sob constantes bombardeios e ordens de deslocamentos, sem acesso nem mesmo a suprimentos e serviços básicos. É crucial que esta unidade médica seja totalmente protegida, respeitada e continue a funcionar”, apela Coisard.

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