Epidemia de cólera no Zimbábue se desloca pelo país

Trabalho de acompanhamento de MSF releva que surto segue de nordeste para sudoeste

O surpreendente surto de cólera continua no Zimbábue. Como visto anteriormente, o foco do surto se moveu das cidades para áreas rurais, mas as cidades ainda estão preocupadas. Em geral, a epidemia parece seguir do nordeste para o sudoeste do país. MSF já tratou quase 45 mil pacientes desde o início do surto e mantém mais de 500 pessoas trabalhando com a cólera no Zimbábue.

Na Grande Harare, MSF continua a apoiar os dois principais centros de tratamento de cólera (CTC), em Budiriro e Beatrice. O número de casos continua diminuindo, mas ainda é bastante significativo.

O CTC em Kadoma, cidade 130Km a sudoeste de Harare, continua a receber muitos pacientes. O CTC de Gweru notou um aumento no número de casos. MSF mantém três equipes de estudo e de resposta rápida em cada uma das províncias de Mashonaland.

Nas áreas rurais das províncias de Masvingo e Manicaland, as esquipes ainda estão tratando de um número significativo de casos. Na última semana foram vistos mais de 1,3 mil. As equipes de MSF estão se focando na atual epidemia de cólera, mas também estão atentas às questões sanitárias como a malária – cuja temporada mais problemática já começou – e desnutrição.

A organização também trabalha em Gokwe, um vilarejo rural na província de Midlands. Duas equipes móveis estão viajando pela região respondendo a novos alertas e apoiando dez instalações de saúde.

A equipe de MSF deixou a região de Chegutu várias semanas atrás (este lugar foi um palco de um sério surto de cólera em dezembro), mas continua a monitorar o centro de saúde periodicamente e a fornecer suprimentos.

Ainda há alguns casos em Beitbridge e a região de Bulawayo está mais calma.

Outros trabalhos de MSF em Zimbábue

MSF acompanha mais de 40 mil pacientes que sofrem de HIV/Aids e atualmente apóia 26 pacientes que fazem tratamento anti-retroviral. MSF também fornece apoio nutricional a crianças que sofrem de desnutrição severa.

Compartilhar
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on print