Crises migratórias: 5 mitos e verdades

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Crises migratórias: 5 mitos e verdades

Milhares de pessoas são forçadas a deixar suas casas em busca de segurança e melhores condições de vida. Médicos Sem Fronteiras (MSF) trabalha em diferentes países e rotas migratórias para oferecer a essas pessoas acesso a cuidados médicos e de saúde mental.

1.    O Brasil é o país que mais recebe pessoas que fogem da crise na Venezuela

Mito. O país que mais recebe migrantes e solicitantes de asilo venezuelanos é a Colômbia, que também faz fronteira com o país. Dos 4,5 milhões de venezuelanos que saíram de seu país devido à crise política, 1,4 milhão se refugiaram em território colombiano.

2.    A rota migratória do México é o maior corredor migratório do mundo

Verdade. Dentre os migrantes tratados por MSF nesta rota, 92% foram vítimas de violência. Um em cada 10 migrantes recebe diagnóstico de transtorno de estresse pós-traumático.

3.    Uganda é o país com o maior número de refugiados da África

Verdade. O país abriga cerca de 1,2 milhão de refugiados, o maior número no continente africano. Grande parte dos refugiados vêm dos países vizinhos República Democrática do Congo e Sudão do Sul.

4.    O Líbano é o país com a maior taxa per capita de refugiados do mundo

Verdade. Com o início da crise na Síria, em 2011, o número de pessoas que fogem para o Líbano cresceu muito. Atualmente, o país abriga cerca de 1,5 milhão de refugiados. Isso significa que para cada 1.000 habitantes libaneses, existem aproximadamente 330 refugiados.

5.    A maior parte das pessoas que são obrigadas a deixar o seu lar cruza fronteiras em busca de segurança

Mito. O maior número é de deslocados internos. Buscar segurança em um novo país costuma ser uma última alternativa. Segundo o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur), das 70,8 milhões de pessoas forçadas a se deslocar no mundo, 41,3 milhões são deslocados internos.

 

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