Em 2024, MSF prestou assistência às populações afetadas por conflitos armados, secas, inundações e surtos epidêmicos em sete regiões da Etiópia. 

Em 2024, a insegurança e os desafios administrativos continuaram a comprometer o acesso humanitário a mais de 21 milhões de pessoas necessitadas de assistência em todo o país.1 

Na região de Gambella, oferecemos cuidados essenciais em um centro de saúde no campo de refugiados de Kule. As ações incluíram atendimento especializado para malária, desnutrição e violência sexual e baseada em gênero (VSBG), além de campanhas de vacinação, inclusive contra a malária. 

Na região da Somália, a equipe de emergência de MSF respondeu a situações de desnutrição, surtos de doenças e deslocamentos populacionais em larga escala. 

Em Afar, conduzimos ações de água e saneamento e administramos uma unidade de alimentação terapêutica para pacientes internados. Também apoiamos o departamento de pediatria do hospital regional e as ações de resposta à cólera. 

Nas regiões da Etiópia do Sul e dos Povos do Sudoeste da Etiópia, utilizamos clínicas móveis para oferecer atendimento contra malária, sarampo e calazar (leishmaniose visceral). 

Em Amhara, nossas equipes ofereceram cuidados de saúde emergenciais às populações afetadas pelo conflito em curso e mantiveram o foco na prevenção e no tratamento de doenças tropicais negligenciadas, como o calazar e picadas de cobra. 

Em Tigray, conduzimos uma ampla gama de serviços, incluindo cuidados de saúde materno-infantil, um programa nutricional e tratamento para casos de VSBG. Além disso, nossas equipes móveis atuaram em áreas de difícil acesso e repararam mais de 600 bombas de água. Também reabilitamos diversos setores do hospital geral de Abiy Adi. 

Em Oromia, implementamos resposta a um aumento repentino de casos de malária em dois hospitais e mantivemos clínicas móveis, realizando atividades de promoção da saúde, abastecimento de água e saneamento, e distribuindo mosquiteiros. 

Em Korem, administramos clínicas móveis e apoiamos os departamentos de saúde materno-infantil e de emergência do hospital geral. 

MSF continua exigindo responsabilização pelas mortes de nossos colegas 

No dia 24 de junho de 2021, nossos colegas María Hernández Matas, Tedros Gebremariam Gebremichael e Yohannes Halefom Reda foram deliberadamente assassinados em Tigray, apesar de estarem claramente identificados como trabalhadores humanitários. Continuamos buscando responsabilização por suas mortes, na esperança de que isso contribua para melhorar a segurança dos profissionais humanitários na Etiópia.