Mais de 200 mil pessoas já assinaram petição pela libertação de Coordenador de MSF

O coordenador geral de MSF no Daguestão, Arjan Erkel, estaria comemorando no dia 9 de março seus 33 anos. No entanto, quase neste mesmo dia se completavam 7 meses desde que foi seqüestrado, em 12 de agosto de 2002, por três homens não identificados.

No último dia 9 de março de 2003, o holandês Arjan Erkel, Coordenador Geral de MSF no norte de Cáucaso, estaria ao lado de seus familiares e amigos para celebrar seus 33 anos de idade. No entanto, quase neste mesmo dia se completavam 7 meses desde que foi seqüestrado, em 12 de agosto de 2002, por três homens não identificados, na capital da República Federal do Daguestão.

Para lembrar as duas datas e sensibilizar a sociedade para o descaso com o desaparecimento de Arjan, escritórios da organização em diversas partes do mundo – Alemanha, Austrália, Bélgica, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hong-Kong, Quênia, Noruega, Suíça dentre outros – realizaram uma série de manifestações públicas com o objetivo de aumentar o número de assinaturas para uma petição que faz um apelo aos governos da Rússia e do Daguestão para que dêem prioridade ao caso.

Até agora, Médicos Sem Fronteiras já conseguiu mais de 200 mil assinaturas em todo mundo para esta petição a ser entregue ainda este mês ao Presidente Russo, Wladimir Putin e ao Presidente do Conselho de Estado do Daguestão, Mr. Magomedov.

MSF acredita que a não-resolução deste caso pode ter uma dimensão política. Apesar dos esforços das agências de aplicação da lei da Rússia e do Daguestão nos últimos sete meses, Arjan ainda permanece desaparecido e MSF não sabe sequer se ele está vivo.

As investigações realizadas no Daguestão, sob a supervisão das autoridades Federais, não deram resultados significativos sobre o caso de Arjan. O Promotor Geral da Federação Russa e os serviços de segurança ainda não forneceram a MSF nenhuma informação sobre por que e por quem Arjan foi seqüestrado.

MSF aproveita para agradecer a todos os brasileiros que participaram dessa mobilização internacional, assinando a petição pela libertação de Arjan Erkel e aproveita para lembrar, àqueles que ainda não assinaram, que ainda há tempo.

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