Combate à malária da RDC

Em Kabalo, província de Katanga, na República Democrática do Congo, a malária é endêmica e tem um relativamente longo período de pico (setembro a abril). É a principal causa de morbidade e mortalidade de crianças com menos de cinco anos.
O conhecimento de gerações aponta a mudança de clima como causadora de tempestades mais frequentes e mais densas que contribuem para o aumento das áreas pantanosas. Paralelamente, o cultivo do arroz, associado ao clima tropical, intensifica a atmosfera úmida que colabora para o desenvolvimento dos mosquitos transmissores da doença.
Após atuação inicial na região, no começo de 2012, MSF oferece suporte para o tratamento de novos casos de malária e sarampo no hospital de Kabalo e em oito centros de saúde na periferia desde outubro de 2012. Em pouco mais de três meses de atividades, a equipe tratou mais de 25 mil crianças com malária.
A malária afeta principalmente comunidades pobres em áreas rurais. Os pacientes ficam debilitados por dias, afastados de suas atividades cotidianas. Crianças infectadas podem sofrer danos neurológicos que comprometem sua capacidade de aprendizado.
A doença é causada por quatro tipos de parasitas e transmitida por mosquitos infectados. Os sintomas incluem febre, dores de cabeça e vômitos, seguidos de hemorragia interna e falência dos rins e do fígado, podendo levar ao coma e à morte. As crianças são as que mais sofrem - representam 75% das mortes por malária.
Nos primeiros três meses de 2012, MSF tratou 85 mil pessoas com malária na República Democrática do Congo, número superior ao de pessoas tratadas no país durante todo o ano de 2009.
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Na província de Katanga, na Rep. Democrática do Congo, equipes de Médicos Sem Fronteiras combatem a malária, principal causa da mortalidade infantil de crianças com menos de cinco anos. A cada ano, estima-se que mais de 180 mil crianças sejam vítimas da doença. Confira imagens da atuação de MSF no combate a doença na região de Kabalo.
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