Um ano do assassinato de dois profissionais de MSF

A organização lembra com pesar da tragédia acontecida na Somália

É com grande pesar que a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) lembra o primeiro ano do assassinato brutal dos companheiros Philippe Havet e Andrias Karel Keiluhu (“Kace”), em Mogadishu, na Somália.

Philippe, 53 anos, era belga e trabalhava como coordenador de emergência. O médico Kace tinha 44 anos e era da Indonésia. Ambos atuavam com a equipe de MSF oferecendo ajuda médica humanitária a populações deslocadas e pessoas afetadas pelos conflitos na Somália.

“Philippe e Kace fazem muita falta. Estendemos nossos sentimentos de pesar e condolência aos seus familiares e amigos”, disse Christopher Stokes, diretor geral de MSF.

Depois desses assassinatos trágicos, MSF decidiu fechar dois grandes centros médicos na capital da Somália. No entanto, a organização continua operando 10 projetos no país e oferecendo ajuda médica e humanitária para milhares de refugiados somalis em campos de refugiados nas fronteiras com Etiópia e Quênia.

Duas outras profissionais de MSF, Blanca Thiebaut e Montserrat Serra, permanecem detidas contra a vontade na Somália, após terem sido sequestradas do campo de refugiados de Dadaab, no Quênia, em outubro de 2011. MSF mais uma vez condena esse ato de violência e pede a imediata libertação de ambas.

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