Iêmen: avião de MSF com suprimentos médicos de emergência pousa em Sanaa

Segundo organização, ainda é preciso mais acesso para oferecer ajuda extremamente necessária às pessoas afetadas pelo conflito

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Um avião de carga fretado pela organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) transportando 15 toneladas de suprimentos médicos urgentes pousou hoje em Sanaa, mas ainda é preciso acesso mais amplo e contínuo ao país.

O avião que saiu de Djibuti entregou kits médicos de emergência contendo medicamentos e suprimentos médicos adequados para responder a emergências. A remessa permitirá que MSF ofereça apoio adicional de emergência em Sanaa e no restante no país.

“Esses suprimentos médicos são urgentemente necessários e nos permitirão responder melhor às necessidades em diferentes partes do Iêmen”, disse Marie-Elisabeth Ingres, coordenadora-geral de MSF no país. “Mas as rotas de abastecimento devem ficar abertas para permitir a entrada de mais ajuda no país, e o acesso deve ser facilitado para trazer mais suprimentos médicos e pessoal por vias aéreas e marítimas.”

MSF também está trabalhando para estabelecer uma rota de abastecimento adicional pelo mar de Djibuti diretamente para Aden, onde a organização já tratou mais de 650 feridos desde 19 de março. Em 8 de abril, MSF enviou 1,7 tonelada de suprimentos médicos e uma equipe de cirurgia de emergência composta por cinco profissionais do Djibuti a Aden de barco, e há planos para enviar mais suprimentos por essa rota nos próximos dias.

O objetivo de MSF é expandir suas atividades no Iêmen em resposta às necessidades atuais, mas a organização está enfrentando dificuldades.

“Conseguir que ajuda entre no país é apenas parte do desafio”, disse Marie-Elisabeth Ingres. “Devido aos combates e à insegurança no Iêmen, nós também estamos enfrentando dificuldades para avaliar a demanda e enviar pessoal e suprimentos para as áreas onde as necessidades são maiores.”

Atualmente, MSF está trabalhando no Iêmen nas províncias de Sanaa, Aden, Ad-Dhale, Amran e Hajjah, e recebeu mais de 800 feridos de guerra no país desde 19 de março.

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