Vacinação de cólera em Lusaka - Zâmbia
Foto: Laurence Hoenig/MSF

Em 2018, Médicos Sem Fronteiras (MSF) retornou à Zâmbia para responder a um surto de cólera e ajudar refugiados que vivem em campos superlotados.

A cólera é um grande  problema  de  saúde  pública na Zâmbia. Na estação chuvosa, epidemias ocorrem costumeiramente nos assentamentos informais da capital, Lusaka, onde condições precárias de higiene facilitam a disseminação da doença. Em janeiro, apoiamos o Ministério  da  Saúde para atender a um  número  notavelmente grande de casos  durante  um  surto  de  cólera no sul  de  Lusaka.

Oferecemos  suporte  24 horas  no  centro  de  tratamento  de  cólera (CTC) no hospital de Chawama e aumentamos sua capacidade para 41 leitos. Além disso, treinamos profissionais em protocolos de cólera  e medidas preventivas, incluindo saneamento e higiene, doamos equipamentos médicos e logísticos para o hospital e unidades de saúde vizinhas e estabelecemos sistemas de vigilância   e encaminhamento para melhorar  a  detecção de casos e garantir que todos os pacientes recebessem níveis adequados de cuidado.

De acordo com a Agência da ONU para Refugiados, o Acnur,  a  Zâmbia  hospedava 40.917 refugiados em fevereiro de 2018, 1 a maioria do sudeste da República Democrática do Congo. Muitos procuraram abrigo em campos superlotados em Kenani e Mantapala. Montamos programas de nutrição e realizamos consultas ambulatoriais em ambos os locais.
Com o Ministério da Saúde, vacinamos mais de 5.600 crianças contra o sarampo em uma campanha de vacinação em duas rodadas, e distribuímos mosquiteiros e sabão.

Preparando-nos para um possível surto de cólera, montamos um CTC de 30 leitos em cada acampamento e oferecemos treinamento médico e logístico em cólera e vigilância nutricional para 11 centros de saúde, doamos suprimentos médicos e logísticos e realizamos atividades de promoção de saúde e treinamento.

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